Banheiros públicos podem ser locais que dão arrepios em muita gente. Geralmente, são locais onde a limpeza é bastante precária. Além disso, até mesmo nos locais onde existe boa limpeza mas, o fluxo de pessoas é bastante grande, também existem riscos à saúde.
Muitas pessoas usam papel para protegerem o assento em banheiros públicos, mas ao fazer isso, os riscos de contaminação podem ser maiores. Os banheiros públicos são algo que a maioria das pessoas tenta evitar.
Elas somente usam quando não possuem outro local próximo e a vontade de ir ao banheiro fala mais alto. Muitos evitam ao máximo sentar em sanitários por onde diversas pessoas passam diariamente, temendo ser infectados por algum tipo de bactéria.
E, basta algumas pessoas entrarem e saírem dos banheiros para que eles fique nojentos, rapidamente. Muitos já passaram pelo dilema de ter que fazer suas necessidades em um local sujo, especialmente as mulheres, que relatam histórias horríveis nos banheiros femininos.
Quando essas pessoas se deparam com o banheiro público, a primeira coisa que vem à mente é colocar alguma coisa para evitar o toque entre o sanitário com o corpo. Muitos pensam em pegar papel higiênico e forram as bordas do vaso para, depois disso, utilizarem o banheiro.
A maioria acredita que essa seja a melhor solução para evitar o contato com doenças e bactérias, que podem estar presentes em um banheiro utilizado com frequência por diversas pessoas. A barreira que muitos acreditam que seja eficaz, na verdade, pode carregar mais germes que o próprio vaso, já que o papel higiênico não é considerado algo para ser utilizado nos assentos.
O formato anatômico do vaso possibilita que a maioria dos germes viva apenas no local em que se sempre está trocando água, por exemplo. Além disso, manter a privada fechada é o que impede que bactérias sejam liberadas no ambiente e, consequentemente, estejam em contato com os seres humanos.
Tudo que foi feito no vaso foi pensando exatamente no quanto ele poderia ser considerado seguro, para a saúde de milhares de pessoas que utilizam o sanitário em suas casas. Na verdade, o que pode carregar mais bactérias que o próprio assento é o papel higiênico. Por isso, ele nunca deve ser usado em assentos.
Os germes não podem se multiplicar na pele, sendo o papel higiênico um meio propício para sua proliferação. Quando o papel é tocado com o rosto, por exemplo, aí sim as bactérias podem atingir o organismo humano. Inconscientemente, a mão que pega o papel acaba sendo levada ao rosto, carregando consigo várias bactérias.
A mesma coisa acontece com as torneiras e os famosos secadores de mãos automáticos que dispensam o uso de papel em diversos banheiros públicos espalhados em todo o mundo.
Um estudo comprovou que esses secadores lançam micróbios em todo o ambiente, ao soltar jatos de ar quente nos banheiros para secarem as mãos de milhares de usuários que utilizam o mecanismo. Além do papel higiênico, o secador de mãos e a torneira também podem estar infestados de germes, e o assento do vaso sanitário pode ser nocivo, se comparado com eles.
Então, como se proteger?
O bom mesmo é ir em um banheiro de confiança, no qual você saiba que exista uma limpeza correta e periódica. No entanto, em qualquer um deles, o ideal é que a pessoa encoste mesmo as nádegas na cerâmica.
O material do vaso sanitário demorou centenas de anos para ser elaborado e quando chegou a esse formato final teve como objetivo, justamente, evitar que as bactérias fossem transmitidas. Tudo é calculado para que a peça do banheiro também seja refratária à concentração de bactérias e fungos, um das alternativas para diminuir a propagação de doenças é de fechar a tampa do vaso, antes de dar descarga.
É bom evitar ainda o uso de ar quente para secar as mãos nos banheiros. Estudos concluíram que estes aparelhos têm a capacidade de espalhar ainda mais bactérias nos banheiros. Na dúvida, prefira as toalhas.