Comportamento explosivo: tem “pavio curto”, mas no momento seguinte pode se mostrar arrependido/a e extremamente carinhoso/a.
De alguma forma, a culpa é sempre sua: a pessoa justifica seus erros de forma a transferir convincentemente a culpa pra você ou para os outros.
Manipulador/a: transforma a cena ou situação de maneira a beneficiar sempre a vontade própria.
Álcool ou outra droga viram desculpa: a pessoa culpa o álcool ou drogas para agressividade desmedida e maus tratos.
Humilhação diante dos outros: essa é a forma preferida para se fortalecer diante do outro, mantendo a pessoa insegura. Por mais que se faça para merecer um elogio, vai receber ou o desprezo ou críticas pesadas.
Promessas vazias: faz promessas de mudanças que jamais vai cumprir.
Chantagista e punitivo/a: pode passar dias sem falar com o outro, dormindo separado, ou negando até mesmo sexo.
Como lidar com um relacionamento abusivo?
“A única chance real de alguma mudança favorável seria submeter-se a psicoterapia por longo tempo”, aconselha o psicólogo. Caso contrário, o processo todo só será cessado com o fim da relação, ou seja, a separação.
Uma vez que a pessoa tenha conseguido sair da relação, o abusador pode pedir perdão e fazer promessas comoventes. “Não acredite, não volte atrás, sem um longo período de terapia não haverá mudança real, e sim as mesmas promessas infundadas”, completa o psicólogo.